segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

7º Ano - Brasil tem menos de 1% de domicílios na classe E



Pela primeira vez pesquisas de duas consultorias demonstram que o país retira 10 milhões da pobreza e tem menos de 1% de domicílios na classe E. Segundo o estudo que divide a população pela renda mensal per capita sendo de R$ 79 para a classe E. Isso significa que o número de pessoas em situação de pobreza extrema diminuiu.
Isto em números exatos significa dizer que 404,9 mil ou 0,8% dos lares brasileiros são hoje da classe E. Este número vem diminuindo, tanto que em 1998, esta classe reunia 13% dos domicílios. Em 2001 este número passou à 10%  da população e em 2011 caiu novamente para 3,6%.

Renato Meirelles (sócio diretor do Data Popular) pondera que em dez anos foram 10 milhões de pessoas que saíram da linha de pobreza que pode ser decorrente do fato de muitas pessoas da classe E, não terem domicílios e assim não entram nos números da pesquisa.
É um desafio extinguir esta classe do país, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular que apresenta números desafiadores:
ü  49,8% têm até 15 anos
ü  32,2 deles são analfabetos
ü  40% vivem no campo

São números muito altos se comparados com a média da população do Brasil:
ü  13,3 são analfabetos
ü  15,7 vivem no campo
Ainda de acordo com este estudo sobre a queda do número de pessoas na classe E, a maior parte cerca de 66,2 estão na região Nordeste; 13,7 no Norte; 12,5 no Sudeste; 4,5 no Sul e 3,1 no Centro-Oeste. No entanto mesmo o Nordeste tendo a maior parte dessa classe social foi a que mais reduziu esta taxa nos últimos anos.
Apesar de ter diminuído a número de pessoas na pobreza extrema e a distribuição de renda ter melhorado, a distancia para uma sociedade justa e desenvolvida ainda é um desafio porque apesar de Sermos a 6º economia do mundo:
ü  No ranking de Índice de Desenvolvimento Humano estamos acima da posição 70 entre 169 países.
ü  Em testes internacionais de desempenho escolar estamos acima da posição 50 entre 65 países. 



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Inicia-se a preocupação como Meio Ambiente

 Ao longo da história da Humanidade, o homem teve formas diferentes de relacionar com a natureza o que era assustador foi sendo dominado e a natureza passou a servir apenas para suprir a necessidade do homem sem se preocupar com as consequências. Este fato começa a mudar a partir da década de 70 depois de movimentos pacifistas dos anos 60.

 Os sérios problemas ambientais que afetaram o mundo levou a ONU a convocar a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente que foi realizada em Estocolmo em 1972. Essa Conferência chamou a atenção das nações para o fato de que a ação humana estava causando séria degradação da natureza criando severos riscos para o bem estar das próximas gerações.
Passaram-se 20 anos até o próximo encontro que se realizou em 1992. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cúpula da Terra, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro. Esta foi a reunião internacional de mais alto nível até então. Neste encontro participaram 172 países e um número inédito de 107 chefes de Estado e de governo, junto a dezenas de milhares de delegados e representantes da sociedade civil. Eles assistiram à assinatura de uma série de compromissos, sendo o mais importante deles a Agenda 21 ou Programa 21, que propõe um plano de ação para conseguir um desenvolvimento compatível com a conservação do meio ambiente.


Em 2002 foi realizada pela ONU a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo, na África do Sul, também conhecida como Rio+10 ou Cúpula da Terra II, porque teve como ponto principal discutir os avanços alcançados pela Agenda 21 e outros acordos da Cúpula de 1992. Desta Cúpula de 2002, surgiram então, dois documentos, a Declaração de Joanesburgo e o Plano de Implementação.
A Declaração de Joanesburgo reafirma os compromissos firmados entre os países que participaram da reunião no Rio de Janeiro, a ECO92.
No ano de 2012 será realizada novamente no Rio de Janeiro mais uma Conferência realizada pela ONU,com o objetivo de assegurar um comprometimento político renovado para o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.
                                                                
Mesmo depois da 1° Conferencia em Estocolmo, até o protocolo de kyoto, ainda encontramos Estados que relutam em legitimar tratados que visem a necessidade de preservação ambiental, pois acham que com isso diminuirão o ritmo de crescimento e desenvolvimento da economia.





quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O mês de Janeiro e as Chuvas

O mês de janeiro ainda não chegou ao fim  e o que podemos perceber é que alguns estados e municípios  não se preparavam paras as chuvas anunciadas do mês de janeiro. Em várias regiões do nosso país vimos tragédias anunciadas acontecerem, pois as regiões não estavam preparadas para a quantidade de chuva já esperada para o mês.
No dia 14/01/2012 choveu em Florianópolis mais da metade do esperado para todo o mês causando deslizamento e alagamentos na região metropolitana.



         
Em Minas Gerais Os maiores volumes de precipitações observadas nesta estação chuvosa foram nos municípios localizados nas regiões do Campo das Vertentes, Zona da Mata, leste e RMBH. Em alguns municípios da Zona da Mata o volume acumulado de chuva nos primeiros 15 dias de janeiro foi 70% acima do valor esperado para o mês de janeiro.  A Coordenadoria do Estado de Defesa Civil divulgou no dia 18/01 que são 174 municípios em Situação de Emergência.
Deslizamento em Ouro Preto (MG)
Margens do ribeirão  Serra Azul em Juatuaba (MG)                                                                    
Em Barra Mansa a primeira enchente foi em 09/01, uma passarela utilizada por moradores dos bairros Santa Clara e Jardim Primavera foi destruída pela chuva.
Deslizamento em Barra Mansa                                                     
Em Angra dos Reis a Defesa Civil  faz vistoria constantes e informou que 6 imóveis foram interditados no Morro da Carioca e o número de desalojados na cidade chegam a 39.
A Prefeitura de Volta Redonda Informa que as chuvas do dia 16/01 causaram estrago de R$ 1 milhão: árvores e a cobertura de duas pontes foram arrancadas pelo vento.
Ponte destruída pelo vento em VR
                                                              
 E como resultado da falta de preparo das cidades, diversas mortes, moradores são desalojados, e uma série de prejuízos matérias das pessoas que tem de reconstruir suas vidas.