Pela primeira vez pesquisas de duas consultorias demonstram que o país retira 10 milhões da pobreza e tem menos de 1% de domicílios na classe E. Segundo o estudo que divide a população pela renda mensal per capita sendo de R$ 79 para a classe E. Isso significa que o número de pessoas em situação de pobreza extrema diminuiu.
Isto em números exatos significa dizer que 404,9 mil ou 0,8% dos lares brasileiros são hoje da classe E. Este número vem diminuindo, tanto que em 1998, esta classe reunia 13% dos domicílios. Em 2001 este número passou à 10% da população e em 2011 caiu novamente para 3,6%.
Renato Meirelles (sócio diretor do Data Popular) pondera que em dez anos foram 10 milhões de pessoas que saíram da linha de pobreza que pode ser decorrente do fato de muitas pessoas da classe E, não terem domicílios e assim não entram nos números da pesquisa.
É um desafio extinguir esta classe do país, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular que apresenta números desafiadores:
ü 49,8% têm até 15 anos
ü 32,2 deles são analfabetos
ü 40% vivem no campo
São números muito altos se comparados com a média da população do Brasil:
ü 13,3 são analfabetos
ü 15,7 vivem no campo
Ainda de acordo com este estudo sobre a queda do número de pessoas na classe E, a maior parte cerca de 66,2 estão na região Nordeste; 13,7 no Norte; 12,5 no Sudeste; 4,5 no Sul e 3,1 no Centro-Oeste. No entanto mesmo o Nordeste tendo a maior parte dessa classe social foi a que mais reduziu esta taxa nos últimos anos.
Apesar de ter diminuído a número de pessoas na pobreza extrema e a distribuição de renda ter melhorado, a distancia para uma sociedade justa e desenvolvida ainda é um desafio porque apesar de Sermos a 6º economia do mundo:
ü No ranking de Índice de Desenvolvimento Humano estamos acima da posição 70 entre 169 países.
ü Em testes internacionais de desempenho escolar estamos acima da posição 50 entre 65 países.